3 de mar. de 2015

Aula para o ENEM

No mês de Outubro o PIBID/Biologia deu aquela força aos alunos da escola Lauro Sodré que iriam fazer a prova do ENEM. Eles ministraram aulas sobre as principais doenças que afetam a população brasileira e em seguida, de forma muito divertida, fizeram uma gincana com direito a brindes, relacionando o conteúdo abordado. A manhã de Sábado que tinha tudo para ser cansativa, tornou-se muito agradável.

                                    Gabriel explicando sobre a Malária.

                                    Bárbara tirando as dúvidas dos alunos sobre a Doença de Chagas.
                                                        Suzi explicando sobre Dengue e Febre Amarela.

                                                        Camille falando sobre as principais doenças virais.

17 de set. de 2014

16ª Edição da FeiVest

Nos dias 10, 11 e 12 de setembro aconteceu a 16ª edição da FeiVest na UFPA que tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre os 330 cursos ofertados pela UFPA na capital e nos interiores do Pará, além de tirar dúvidas acerca do processo seletivo. Esse tipo de evento é importante para a confirmação da escolha profissional para alunos do ensino médio.

Os bolsistas do PIBID que participaram como expositores puderam divulgar o programa para os futuros calouros, estimulando a escolha da licenciatura dizendo suas vantagens e esclarecendo as possíveis dificuldades na carreira de docência.

Eliane, bolsista do PIBID

Para a bolsista Eliane "a participação na FeiVest possibilitou a interação entre os graduandos e os futuros ingressantes, auxiliando na orientação vocacional dos estudantes do ensino médio das escolas belemenses. Através da feira é possível a divulgação do curso de Ciências Biológicas e possibilita a agregação de pessoas com grande potencial de desenvolvimento para o curso".

Camille, bolsista do PIBID

Para Camille, a experiência nesse evento possibilita ver como o curso de Biologia é procurado pelos alunos do ensino médio. "Ficávamos mais alegres quando eles nos procuravam para saber sobre o curso de licenciatura e que diziam que queriam ser professores. Saber que as dificuldades em ser professor não são suficientes para afastar aqueles que querem seguir a carreira docente é simplesmente maravilhoso"

Bolsistas Iana e Suzi apresentando sobre o curso de Biologia na UFPA

Suzi, Iana e Camille



17 curiosidades que não são verdade segunda a Ciência

Aqui vai uma lista baseada no o site Mental Floss  que contem informações ou curiosidades sobre diferentes aspectos da ciência que, por algum motivo misterioso, se transformaram em verdades e passaram a ser propagadas entre as pessoas e precisam ser desmitificadas. Vamos a elas:

1. Pterodáctilos não são dinossauros
Não só os pterodáctilos, como também outros tipos de pterossauros, foram contemporâneos dos dinossauros mas, na verdade, foram répteis voadores.


2. A Lua não é a única responsável pelos movimentos das marés
Vale lembrar que a gravidade do Sol também exerce um papel importante sobre as águas do planeta.

3. O Sol não está queimando ou pegando fogo
O que vemos em fotos e representações, na verdade, é um enorme processo químico nuclear em que o Sol promove a transformação de átomos de hidrogênio em hélio.


4. As estrelas não cintilam
Ao contrário do que muitos pensam, as estrelas não piscam intermitentemente. Na verdade, elas refletem a luz que transpassa a atmofera, o que acaba, inclusive, distorcendo as imagens que chegam aos nossos olhos.

5. As baleias assassinas não são baleias
Por mais contraditório que isso soe, as baleias assassinas são, na verdade, os maiores mamíferos existentes na família das golfinhos. Ou seja, a orca é um golfinho!


6. Água com sal não ferve mais rapidamente
Na verdade, ao acrescentar sal na água, aumentamos seu ponto de ebulição e atrasamos o processo de fervura.

7. As galinhas não precisam de um galo para botar ovos
Ao contrário do que muitos pensam, a presença do galo não interfere na rotina das galinhas poedeiras. Com ou sem a companhia do macho, elas continuarão colocando seus ovos normalmente.

8. As moscas vivem mais do que 24 horas
Quem nunca ouviu falar que as moscas vivem apenas 24 horas? Pois, na próxima vez em que você estiver sendo perturbado por um desses insetos, lembre-se de que seu tempo de vida varia entre 20 e 30 dias.


9. Os girassóis não apontam para a direção do Sol
Contrariando a crença popular, os girassóis não seguem a trajetória do Sol longo do dia. O que podemos afirmar é que, em geral, as flores apontam para o leste.



10.A língua não é dividida em partes sensoriais diferentes
Certamente você já ouviu alguém explicando que as várias regiões da nossa língua permitem sentir melhor o gosto doce, azedo ou ácido dos alimentos. Na verdade, a superfície da língua é equipada de papilas que sentem todos os sabores – doce, salgado, azedo e amargo – por igual.

11. Um raio pode cair várias vezes no mesmo lugar
 Um raio pode – e cai! – mais de uma vez no mesmo lugar. O Empire State Bulding, nos Estados Unidos, é um dos principais prédios que pode derrubar esse mito: a construção foi atingida mais de 100 vezes somente no ano passado.


12.Os meteoros não caem na Terra pegando fogo
Uma das cenas mais comuns do cinema criou no nosso imaginário a ideia de que os meteoros sempre chegam a Terra (ou qualquer outro lugar que esteja em suas rotas) em chamas. No entanto, isso não é verdade e a ciência já se deparou, inclusive, com meteoros cobertos com gelo.

13. Não existe um produto químico que mude de cor para indicar que alguém fez xixi na água
Alguém já deve ter enganado você com aquela velha história de que existe um produto na água que vai mudar de cor se você fizer xixi. Saiba que essa informação não é verdadeira, mas é muito útil para manter um bom convívio dentro da piscina.

14. O centro da Terra não é formado de matéria líquida
Mais uma vez, por algum motivo misterioso nos levaram a pensar que o centro da Terra é formado por uma matéria líquida. A verdade é que a parte mais central do planeta é constituída de uma densa bola de ferro e níquel.

15. A maior parte dos diamantes não vem do carvão
Difícil acreditar que o mesmo material usado para escrever também pode se apresentar em forma de diamantes na natureza. Mas vale lembrar que os diamantes de carvão são a minoria, já que as pedras preciosas foram descobertas antes das plantas, portanto, antes mesmo do carvão.


16. Charles Darwin não é o autor da frase “a sobrevivência do mais forte”
A citação que aparece no capítulo 4 de “A Origem das Espécies” não passa de um empréstimo do filósofo inglês Herbert Spencer, o autor original do conceito.

Fontes: Mental Floss e Megacurioso

13 de set. de 2014

II Oficina de aulas práticas

No período de 11 a 14 de setembro ocorreu a II Oficina de Aulas Práticas cujo objetivo é demonstrar a utilização de práticas na escola para aprofundamentos dos conteúdos dados em sala de aula. Durante a oficina, os alunos do PIBID ministraram diversas práticas e assim, aprendermos um pouco mais sobre cada assunto abordado além de treinarmos para a atuação na escola.
Bolsistas PIBID e Orientadora Valéria

Suzi e Gabriel falando sobre Plasmólise

Camille demonstrando a prática de análise presuntiva da água

Extração de DNA

Camille e Gabriel fazendo a prática da ação da catalase

Prática de Plasmólise macroscópica

Prática de digestão de amido

Visualização de lâminas

7 de nov. de 2013

Programa Ciência sem Fronteiras

Carolina Melo (Autora do Post)
Hoje o post do Blog não vai se tratar de Ensino ou Educação, apesar de não sair de assuntos acadêmicos e que todo estudante de graduação deve saber, independente de fazer licenciatura ou não. Hoje vamos falar sobre um programa por muitos conhecido, o Ciência sem Fronteira, que inclusive já está com editais abertos para ir ano que vem, mas corra, pois as inscrições vão só até o dia 29 de novembro.
       Como todos sabem, cada país tem um edital diferente, e portanto diferenças no modo de inscrição, seleção, documentação necessária, valor de bolsa, enfim, para informações acerca disso entre no site do programa cienciasemfronteiras.gov.br. Portanto, não tratarei acerca desses assuntos aqui, porém se tiverem alguma dúvida comentem no post que tratarei de responder tudo na medida do possível.
         Hoje vou falar do outro lado do intercâmbio, nada burocrático, mas sim minhas impressões, vivências, realidades e dificuldades enfrentadas, mas também as coisas boas que vivi.
         Para quem não sabe, eu fiquei por um período de 10 meses na Espanha (linda Espanha), e muitos me perguntam até hoje se antes de eu ir se eu já sabia Espanhol, a resposta é clara: NÃO! Nunca tinha estudado Espanhol antes exceto no ensino médio aquelas pequenas aulas que nunca passava dos “artículos definidos e indefinidos”.  E isso foi uma das principais causas dos meus, se assim podemos dizer, problemas.
        Estar num país com um idioma diferente e que eu sabia quase nada foi um tanto assustador no começo, e é claro, cometia muitos erros na hora de falar, e pouco entendia aquele povo que falava um Espanhol rápido e engolindo mais letras do que mineiro falando português (se é que me entende!). Não preciso nem falar que entender as aulas no começo foi bem difícil, também.
       Mas voltando ao início, de quando cheguei, digo sinceramente que foi muito difícil, por ter viajado sozinha, por chegar num país diferente, sem saber me comunicar e sem nem saber como chegar de Madrid até a cidade onde ia morar, JAÉN. Morar com pessoas até então estranhas, longe de todos e de tudo, pode incluir aí as nossas maravilhosas comidas brasileiras. Porém disposição não me faltou para enfrentar tudo e tentar aproveitar o máximo de cada momento que viveria ali, naquela cidadezinha de interior, porém com seus encantos em cada esquina, um lindo castelo no ponto mais alto da cidade, e suas intermináveis plantações de oliveiras.
         Cheguei na cidade e descobri que além de mim, estariam ali naquele ano, mais uns 90 brasileiros na cidade. Não preciso nem dizer que ainda que vivendo em outro país, com pessoas de culturas diferentes, sempre me sentia em casa por ter sempre os amigos brasileiros por perto, ao final viramos todos uma grande família, onde carregarei um pedacinho de cada um deles comigo pro resto da minha vida.
        A universidade? Ahhh, a universidade... tinha seus defeitos claro, mas que era impossível de serem notados diante de tantas qualidades (deixo claro que não estou comparando com a UFPA aqui, deixo isso para outro momento). Ela era linda, salas de aulas perfeitas, uma biblioteca grande, espaçosa e, acima de tudo, aconchegante para estudar, ficava aberta 24h por dia em todos os dias da semana, e podia ir lá num domingo 3h da madrugada que tinha gente estudando. Tínhamos curso de Espanhol grátis, programa de tutoria, e uma extrema atenção por parte do “vicerrectorado de internacionalización” para com os brasileiros. Para conhecer melhor a universidade você pode ver por este vídeo http://www.youtube.com/watch?v=rzJWbmK7JF8.
      Mas claro, que mais do que estudar também tem o outro lado do intercâmbio: viagens e festas! Começarei por viagens... Estar na Europa era muito bom pois estava perto de muitos outros países, e pude visitar 9 países diferentes, além de diversas cidades dentro da Espanha mesmo, ou seja, consegui aproveitar bastante esse quesito. E o que falar das festas? Bem, daria para escrever páginas e páginas sobre elas, de bordões castellanos, de costumes, enfim... aqui me deterei a falar apenas uma frase que poderia resumir a vida festeira dos brasileiros em Jaén: “que no pare la fiesta!”, e nunca parou mesmo!
          O que levo do intercâmbio? Primeiro muita saudade de tudo, dos amigos, do dinheiro da Dilma (hehe), da segurança da cidade, de morar bem perto da universidade, enfim saudade de tudo. Mas também levo aprendizado para a vida acadêmica, vida pessoal, crescimento cultural, e ainda fluência num idioma que sempre “me ha gustado”. Eu voltei com a sensação de que não sou mais a Carol de Belém (do Pará, como todos chamavam), mas agora sou cidadã do mundo. Por isso recomendo: increva-se, não custa nada, e é muito fácil conseguir a bolsa, você não vai se arrepender, pode até sofrer no começo, mas no fim não vai nem querer voltar, pode ter certeza!